Em 14 de julho, de acordo com a Forbes, a Hungria implementou formalmente uma das regulamentações de criptomoedas mais rigorosas do mundo a partir de 1º de julho, forçando várias grandes empresas de tecnologia financeira a suspenderem os serviços relacionados e podendo qualificar as transações de ativos digitais de centenas de milhares de cidadãos como crimes. Esta grande mudança de política causou ampla confusão e preocupação no setor de tecnologia financeira.
O banco digital Revolut, com sede em Londres, anunciou na noite de sexta-feira passada que "suspenderá temporariamente os serviços de criptomoedas na Hungria com efeito imediato, até novo aviso". A Revolut tem mais de 2 milhões de usuários na Hungria. A empresa disse que está "trabalhando para restaurar os serviços o mais rápido possível", mas não forneceu um cronograma específico para a restauração. A suspensão cobre todas as novas compras de criptomoedas, atividades de staking e operações de recarga, mas os usuários ainda podem vender suas posições existentes e transferir alguns tokens para carteiras externas. Os outros serviços bancários da Revolut não são afetados.
As novas regulamentações húngaras adicionaram duas acusações criminais: "abuso de criptoativos" e "fornecimento de serviços de câmbio de criptoativos não autorizados". De acordo com o código recentemente revisado da Hungria, indivíduos que usam serviços de negociação de criptomoedas não autorizados podem enfrentar até dois anos de prisão por transações básicas; se o valor da transação exceder 50.000.000 de florins húngaros (aproximadamente US$ 140.000,00), a pena máxima é de três anos; se exceder 500.000.000 de florins (aproximadamente US$ 1.400.000,00), a pena máxima é de cinco anos.
[BlockBeats]