A Galaxy Asset Management, de Mike Novogratz, arrecada 175 milhões de dólares para o fundo de risco inaugural

A Galaxy Asset Management, uma afiliada da Galaxy Digital Holdings, encerrou uma captação de 175 milhões de dólares para o Galaxy Ventures Fund I LP na quinta-feira, focada em investir em empresas em estágio inicial em protocolos de blockchain, infraestrutura de software e aplicações financeiras, de acordo com um comunicado de imprensa.

O objetivo do fundo é construir um portfólio de aproximadamente 30 investimentos nas empresas de ativos digitais "mais promissoras", atraindo alocadores institucionais, family offices e indivíduos de alto patrimônio líquido, embora a Galaxy não os tenha nomeado. "O Fundo especificamente tem e continuará a visar investimentos em áreas de crescimento secular como stablecoins, pagamentos e tokenização, além de toda a infraestrutura de suporte que torna tais tecnologias viáveis", disse a empresa na quinta-feira.

"O Galaxy Ventures fechar seu primeiro fundo acima da meta em um momento em que levantar venture de crypto é historicamente difícil mostra a vantagem única de nossa equipe no mercado", disse o fundador e CEO da Galaxy, Mike Novogratz. "Com raízes profundas nos mercados onchain e na infraestrutura de blockchain, estamos comprometidos em apoiar fundadores e startups que estão construindo casos de uso no mundo real que estão moldando o próximo capítulo da adoção de crypto."

A Galaxy começou a levantar capital para o fundo no segundo trimestre de 2024 — o primeiro a incluir investidores externos, tendo investido anteriormente do balanço patrimonial da Galaxy desde 2018 — com um fechamento inicial de 113 milhões de dólares, conforme relatado anteriormente pelo The Block. No entanto, testemunhando interesse adicional de investidores institucionais, a Galaxy continuou a arrecadar fundos neste ano, planejando atingir, se não exceder, a meta de 150 milhões de dólares do fundo.

"Desde o início, investir e apoiar com sucesso fundadores, tecnologias e empresas na vanguarda da inovação de ativos digitais tem sido fundamental para a missão da Galaxy desde 2018", disse o presidente e CIO da Galaxy, Chris Ferraro, na época. "Ao assumir capital externo, podemos estender nossa expertise, experiência e histórico comprovado para investidores institucionais ansiosos para aproveitar a próxima onda de crescimento."

A Bloomberg relatou anteriormente em abril que o fundo esperava um fechamento final no final de junho, com 175 milhões de dólares a 180 milhões de dólares arrecadados, citando uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu anonimato porque o valor ainda não havia sido tornado público.

No mês passado, a Galaxy finalizou sua mudança para os EUA antes de listar na Nasdaq. A empresa também relatou uma perda líquida no primeiro trimestre de 295 milhões de dólares, impulsionada por uma queda nos preços dos ativos digitais e uma baixa contábil relacionada à mineração. As ações da Galaxy (GLXY) fecharam em baixa de 1,6% na quarta-feira, a 19,40 dólares, e estão atualmente em alta de 2% nas negociações de pré-mercado na quinta-feira, de acordo com o TradingView.

A Galaxy Ventures apoiou mais de 120 empresas até o momento, com seu novo fundo investindo em startups como 1Money, Arch Lending, Ethena, M^0, Monad, Plume, Rail, Rain, RedotPay, Ubyx e Yellow Card, entre outras. A empresa também lançou seus próprios fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin e Ethereum à vista nos EUA, juntamente com a Invesco, e é uma das várias empresas que buscam a aprovação da SEC para um ETF de Solana à vista após seu último registro na quarta-feira.

O The Block entrou em contato com a Galaxy para comentar.