De: "Vou despedir os funcionários que comprarem Bitcoin porque é contra as regras - e também porque são estúpidos se o fizerem" para "J.P. Morgan permitirá que seus clientes comprem Bitcoin" é um instante 😂
Ambas são declarações de Jamie Dimon, a primeira é de 2017 enquanto a segunda é de ontem. Fica tranquilo, Jamie, nós Bitcoiner somos indulgentes e te perdoamos.
Brincadeiras à parte, ontem aconteceu algo de entusiasmante: pela primeira vez na história, o primeiro banco do mundo em capitalização de mercado (e quinto pelo valor dos ativos que gere) abriu para Bitcoin 🔥
A jogada de J.P. Morgan, que nos parece uma espécie de resposta à BlackRock e ao seu ETF, é seguramente programada há tempos, mas é preciso elogiar o seu CEO pelo timing 🤝
O anúncio ocorreu poucos dias depois que a Moody's rebaixou sua perspectiva sobre as Treasury americanas, levantando dúvidas sobre a solidez do sistema financeiro tradicional, que se baseia justamente na dívida dos EUA.
Para simplificar, é como se a agência de rating tivesse dito que o cartão de crédito ilimitado dos Estados Unidos "está prestes a expirar."
E isso porque a dívida está fora de controle e poderá chegar a 180% do PIB nos próximos anos 😱
Isso, por sua vez, se traduz em rendimentos das Treasury que sobem e, portanto, um custo da dívida que cresce ainda mais.
Mas se pensarmos bem, tudo isso pode colocar em discussão o papel do dólar como moeda de reserva mundial. Retomando o famoso "Dilema de Triffin" - o joguinho pelo qual os EUA imprimem sem limites porque "o mundo compra mesmo" - pode estar prestes a se romper 💥
Nesse cenário de incerteza sobre as finanças tradicionais, Bitcoin emerge cada vez mais como A resposta.
Até mesmo Larry Fink, CEO da BlackRock, declarou em sua carta aos acionistas que "Bitcoin tem as cartas na manga para substituir o dólar americano, justamente por causa da irreversível situação ligada à dívida estadunidense."
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