A Câmara Municipal de Belo Horizonte, no Brasil, nomeou oficialmente a cidade como "Capital do Bitcoin" com uma votação de 20 a favor e 8 contra. A proposta foi apresentada pelo Vereador Vile Santos, que acredita que o Bitcoin representa liberdade econômica e inovação, citando como exemplo o governo dos EUA que estabeleceu uma reserva de criptomoedas como prova da adoção global. A votação gerou debate entre vereadores de esquerda e direita. A Vereadora do Partido dos Trabalhadores, Luiza Dulci, questionou a falta de valor intrínseco e regulação do Bitcoin, além de duvidar da sua contribuição para o emprego e renda dos moradores. Os defensores argumentaram que o Bitcoin, como ativo digital, poderia trazer inovação e o potencial para transformar Belo Horizonte em um polo financeiro digital. A cidade já conta com mais de 2 milhões de usuários de Bitcoin, e a valorização do Ethereum, juntamente com o lançamento iminente dos futuros de Ethereum na bolsa brasileira B3, está impulsionando o mercado de ativos digitais. Essa decisão também reflete a tendência de vários estados dos EUA e países que incorporam o Bitcoin em suas reservas estratégicas globalmente.