Odaily Planet Daily news: Gavin Wood, cofundador da Ethereum e fundador da Polkadot, afirmou recentemente em uma entrevista à Forbes que blockchains que ignoram a descentralização e a resiliência não devem ser consideradas Web3. A resiliência de uma blockchain é frequentemente avaliada pela sua nível de descentralização. Wood identificou várias perguntas para avaliar essa métrica: Quem toma decisões sobre o protocolo? A governança é definida com barreiras de entrada claras ou baixas? E o coeficiente de Nakamoto, que mede quantas partes são necessárias para interromper a rede. Por fim, Wood pediu atenção a conceitos mais "difusos", como se uma única entidade pode definir a narrativa e "ofuscar fundamentalmente o ecossistema e sufocar outras narrativas." Ele expressou satisfação com a descentralização da Polkadot, observando que, de acordo com dados da Nakaflow, o coeficiente de Nakamoto atual da Polkadot é 149, o que significa que pelo menos 149 validadores independentes precisam se unir para interromper a rede. Em contraste, algumas outras blockchains importantes têm pontuações muito mais baixas, como Solana com uma pontuação de 19 e Ethereum com apenas 2. No entanto, para a Polkadot, a alta barreira de entrada continua sendo um problema. Além disso, Wood propôs os seguintes cinco critérios fundamentais para julgar o potencial de uma blockchain: 1. Resiliência: Um pilar do Web3, a resiliência combina criptografia, descentralização e teoria dos jogos para proteger a blockchain de ataques e garantir sua estabilidade a longo prazo; 2. Performance: Não apenas escalabilidade, performance também mede a eficiência com que uma rede processa e completa tarefas; 3. Generalidade: A capacidade de uma blockchain de suportar várias aplicações e programabilidade; 4. Acessibilidade: A facilidade com que usuários, desenvolvedores, aplicações e bots interagem com a rede; 5. Coerência: A capacidade de um sistema de manter comunicação rápida e consistente dentro de sua rede.