No segundo trimestre de 2025, a captação de recursos em cripto seguiu a mesma divisão observada no trimestre anterior: o financiamento de risco arrefeceu, enquanto os compradores estratégicos permaneceram ativos. As rodadas de risco arrecadaram $4,99 bilhões (queda de 20% em relação ao trimestre anterior) em 516 transações (queda de 24%), o terceiro declínio trimestral consecutivo e a menor contagem desde o final de 2023. Por outro lado, o volume de fusões e aquisições caiu apenas 6%, para 80 negócios, e as seis maiores aquisições divulgadas, lideradas por Coinbase/Deribit ($2,9 bilhões) e Ripple/Hidden Road ($1,25 bilhão), totalizaram $5,44 bilhões, excedendo todo o capital arrecadado por startups. A participação dos investidores diminuiu ainda mais: a contagem de apoiadores únicos caiu 35% em relação ao trimestre anterior, para 1.000, a menor participação trimestral de investidores desde o quarto trimestre de 2020. As saídas no mercado público ressurgiram, com os IPOs de $1,10 bilhão da Circle e de $500 milhões da eToro respondendo por mais da metade dos $2,86 bilhões do trimestre nas dez maiores arrecadações. A formação de fundos também desacelerou, com 19 fundos recém-lançados (queda de 10%) garantindo $1,56 bilhão (queda de 21%), sinalizando que os LPs permanecem seletivos, mesmo com a melhora das opções de liquidez em estágio avançado.